
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou nesta sexta-feira (3), durante a leitura da acusação aos réus do processo do mensalão, no segundo dia de julgamento do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), que o conjunto de provas da ação penal é “contundente quanto à atuação de José Dirceu como líder" do suposto esquema.
A leitura da acusação começou às 14h30 e tem previsão de durar cinco horas. Segundo a denúncia da procuradoria, o mensalão foi um esquema ilícito de arrecadação de recursos para pagar a parlamentares pela aprovação no Congresso de matérias de interesse do governo Luiz Inácio Lula da Silva, do qual Dirceu foi ministro da Casa Civil.
Na defesa apresentada ao Supremo, José Dirceu negou que tenha utilizado o cargo de ministro para beneficiar empresas que supostamente repassavam dinheiro para o esquema e afirmou que as negociações não partiram do governo e que não tinha controle sobre as finanças do PT.
Nas alegações, Gurgel citou que o mensalão que “trata-se da mais grave agressão aos valores democráticos que se possa conceber”. “No momento em que a consciência do representante eleito pelo povo é corrompida em razão do recebimento de dinheiro, a base do regime democrático é irremediavelmente ameaçada.”
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