NOTA DE REPÚDIO E ESCLARECIMENTO DA PREFEITA DE RIBEIRA DO AMPARO. “Caros amigos e amigas, cidadãos e cidadãs de Ribeira do Amparo, repudiamos com veemência a ação criminosa realizada por elementos não identificados na madrugada de 08 de Abril de 2016 contra a Agência do Banco do Brasil da nossa cidade, afetando diretamente nosso povo. Ao mesmo tempo informamos que não é de agora que solicitamos o posto policial com efetivo da PM em nossa cidade, bem como delegado e policiais civis exclusivos para o nosso município.
Protocolamos no dia de hoje um novo ofício na Secretaria de Segurança Pública onde em uma nova solicitação, informamos o ocorrido e cobramos agilidade para que possamos ser atendidos o mais brevemente possível. Desde já agradecemos a compreensão de todos e todas e esperamos dos órgãos competentes respostas concretas. Prefeitura de Ribeira do Amparo. Nossa Terra. Nosso Futuro. Dia 8 de abril 2016. Tetiana de Paula Fontes Cedro Britto – Prefeita de Ribeira.
RESPOSTA DA DELEGADA DE RIBEIRA DO AMPARO, LÍGIA MACÊDO, A NOTA DE REPÚDIO E ESCLARECIMENTO DA PREFEITA TETTI BRITO: Eis aí minha resposta na íntegra:
“Só esqueceu, ou não sabe, que quem faz o policiamento preventivo é a Polícia Militar. O Delegado de Polícia pertence a Polícia Judiciária e esta não possui a incumbência de prevenção de crimes. O trabalho da Polícia Judiciária começa após a ocorrência do crime.
Está correta em pedir providências, é o papel do gestor do Município, mas também esqueceu de assumir parte da responsabilidade, vez que abandonou a Delegacia à própria sorte, mesmo havendo um convênio entre o Município e a Secretaria da Segurança Pública, não pensou na segurança do povo, preferiu olhar para o próprio umbigo, misturando política com polícia.
Eu estou implorando para ser substituída daí porque trabalhar eu sei, sou responsável com o que faço, só não vou permitir que política interfira no meu trabalho e o torne parcial para atender as vontades de uns e outros.
Quanto ao ocorrido ontem, foi sim lamentável, mas o trabalho da Polícia Civil foi feito. Perícia acionada e realizada e investigação em curso com inquérito policial instaurado, mesmo tendo que trabalhar em uma Delegacia improvisada, suja, porque a prefeita retirou a pessoa que fazia a limpeza. Sem dispor de viatura, porque a prefeita não envida esforços para adquirir uma para o Município.
Sem escrivão, porque a prefeita demitiu o competente que trabalhava há mais de oito anos sem pensar em atender o povo que nada tem a ver com seus interesses políticos, tudo para prejudicar e inviabilizar os trabalhos de Polícia Civil no Município de Ribeira do Amparo.
Bate na tecla de substituir o Delegado, porque eu não me rendo e não me vendo a político nenhum. Meu trabalho é isento, voltado à atender os interesses da Sociedade e não a interesses políticos de quem quer que seja.
Eu quero sair daí, já requisitei inúmeras vezes, porque a política de alguns interiores é nojenta e rogo à Deus que um dia o Estado entenda e dê assistência direta aos policiais lotados no interior, para que estes não precisem de submeter a prefeito para conseguir condições para trabalhar e fique nas mãos desses fazendo um trabalho imparcial, atendendo pedidos e passando a mão na cabeça de seus aliados.
O atual prefeito de Cipó, a exemplo do anterior, presta assistência à Delegacia de lá e nunca me importunou. Tenho cinco anos em Cipó e quero sair de lá porque tenho família em outra cidade e porque sendo Delegada de Cipó, tenho que substituir em Ribeira do Amparo, onde o povo é tratado dessa forma".
Por Lígia Macêdo, Delegada de Polícia.
Postagem: Redação Arildo Leone
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É qualquer ofensa à dignidade de alguém. Na injúria, ao contrário da calúnia ou difamação, não se atribui um fato, mas uma opinião. O uso de palavras fortes como "ladrão", "idiota", "corrupto" e expressões de baixo calão em geral representam crime. A injúria pode fazer com que a pena seja ainda maior caso seja praticada com elementos referentes a raça, cor, etnia, religião ou origem.
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