Traficantes suspeitos de matar o policial militar José Robson dos Santos Costa, 41 anos, no dia 24 de junho do ano passado, no distrito de Caldas do Jorro, em Tucano, Nordeste de Bahia, foram presos nesta sexta-feira (12) na Operação Sertão Livre, da Polícia Federal. Foram 21 mandados cumpridos, distribuídos pelas cidades de Feira de Santana, Ribeira do Pombal, Tucano, Paulo Afonso e Serrinha.
Na época, Maurício Silva dos Santos, 22, foi preso um dia após o crime no Hospital Clériston Andrade, em Feira de Santana, depois de ter sido reconhecido por uma testemunha da morte do PM. A Polícia Federal não divulgou os nomes dos presos na operação Sertão Livre. De acordo com o delegado Leonardo Rocha, chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da PF na Bahia, todos os mandados de prisão são de pessoas ligadas ao traficante Hugo Péricles Ribeiro de Santana, da facção criminosa Katiara, preso em um condomínio em Aracaju (SE) no dia 28 de janeiro.
Hugo é considerado o braço direito de Adilson Souza Lima, o Roceirinho, líder da Katiara – facção formada na cidade de Nazaré das Farinhas, no Recôncavo, mas que se firmou em Salvador, no bairro de Valéria. Ele estava foragido. “Ele saiu no indulto e não voltou. Então, a gente expediu logo o mandado para ele, que foi achado no dia 28 de janeiro em Aracaju”, disse Leonardo.
Os outros 20 mandados foram cumpridos nesta sexta, nas cidades onde o grupo atuava: Ribeira do Pombal, Tucano, Euclides da Cunha, Conceição do Coité, entre outras. Também foi expedido um novo mandado para Hugo, desta vez por associação ao tráfico – mais um crime pelo qual o traficante irá responder, segundo o delegado. Essa operação sobre a Katiara começou há uns dois anos e meio na operação Tríade, quando a gente focou no Adilson, o Roceirinho, que é o chefe. E aí, nessa operação, a gente conseguiu muitas informações de peças que estavam espalhadas no interior e uma delas é Hugo, que trabalhava na região ali de Ribeira do Pombal, explicou o delegado.
Outros crimes – Entre os presos da operação Sertão Livre, estão o gerente de Hugo, aviõezinhos dele e também uma mulher identificada como Jocelma, esposa do traficante. “Ela é que cedia as contas bancárias para receber o dinheiro do tráfico”, afirmou Leonardo. Segundo a PF, eles vinham aterrorizando as cidades da região onde atuavam. Além da suspeita de terem assassinado o policial militar em junho passado, o grupo também é acusado de cometer outros crimes. Para eles poderem manter o território, eles faziam uma série de outros crimes, assassinato de rivais, roubo de carros, tráfico de armas. É um grupo bem perigoso, detalhou o delegado.
Fonte: Gil Santos
Postagem: Brankinho Mendes
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