O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi acusado de ter usado uma empresa para repassar dinheiro para a jornalista Mirian Dutra, com quem teve uma relação extraconjugal por seis anos, e para o filho dela, Tomás. A denúncia foi feita pela própria Mirian, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.
Mirian contou que fechou um contrato de trabalho com a Eutotrade Ltd, empresa da Brasif S.A. Exportação e Importação, e recebia mensalmente 3 mil dólares. O contrato dizia que ela deveria prestar "serviços de acompanhamento e análise do mercado de vendas a varejo a viajantes" fazendo pesquisas em lojas convencionais e duty frees, o que nunca aconteceu.
Segundo a jornalista, FHC teria depositado 100 mil dólares na conta da Brasif, que na época controlava os free shops dos aeroportos brasileiros, para que a empresa repassasse mensalmente os recursos para Mirian conseguir se manter na Espanha.
Em nota enviada ao jornal Folha de S. Paulo, FHC nega que tenha usado a Brasif para enviar dinheiro para a jornalista ou para o filho. Ele confirma que enviou dinheiro e deu um apartamento de presente a Tomás, mas diz que tudo sempre aconteceu dentro da legalidade.
O ex-presidente e Mirian tiveram um relacionamento no final dos anos 1980 e início dos anos 1990. A jornalista se mudou para o exterior depois do nascimento do filho, que não teve a paternidade assumida por FHC. O ex-presidente diz que fez dois exames de DNA que deram negativo, mas que mesmo assim manteve relações afetivas com o jovem. Mirian questiona os exames, feitos sem ela saber, e afirma que Tomás é de fato filho de FHC.
Matéria Original: Correio
Postagem: Brankinho Mendes
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