Os deputados baianos estão entre as pessoas mais bem pagas do Brasil, com salário que subiu para R$ 25.322 em fevereiro. O reajuste, de cerca de R$ 5 mil mensais a mais, foi aprovado em dezembro pelos próprios parlamentares. Mas a farra continua.
Na terça-feira, sob o comando do presidente Marcelo Nilo (PDT), os deputados reajustaram o valor da verba de gabinete. Ela passou de já incríveis R$ 78 mil para R$ 92 mil mensais. O aumento de gastos com dinheiro público teve 54 votos a favor e somente um contra. Com isso, desde o dia 1º cada deputado estadual recebe o novo valor, que pode ser usado para pagar até 30 assessores. Um funcionário de parlamentar pode receber salário de até R$ 11 mil. O aumento de R$ 14 mil para cada um dos 63 gabinetes custará ao contribuinte baiano R$ 882 mil mensais. Por ano, o gasto adicional será de R$ 10,6 milhões. O reajuste ocorre no momento em que o País passa por uma grave crise financeira, com atraso de salários e demissões nas empresas. Segundo levantamento, somando salário, verbas de gabinete e indenizatória, cada deputado está custando R$ 158.300 mensais ao contribuinte. Muitos tiveram votação expressiva em municípios como Paulo Afonso, Glória, Santa Brígida e Jeremoabo.
Cada deputado tem ainda direito a mil litros de combustíveis mensais. Com os reajustes de salário, verba de gabinete e aumento no preço de combustível, o custo anual para bancar cada deputado baiano passou para cerca de R$ 1,9 milhão. Cada deputado tem direito a verba indenizatória de até R$ 38 mil mensais. Esse dinheiro pode ser usado para aluguel de imóveis e escritório, material de expediente, assinatura de jornais e revistas, locação de equipamentos, locomoção e hospedagem fora de Salvador. O dinheiro pode ser destinado ainda para assessorias, consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos, divulgação das atividades. O detalhe mais intrigante é que a prestação de contas é feita só com apresentação de notas fiscais dos supostos serviços e produtos. O descontrole dos gastos na Assembleia Legislativa vem ocorrendo nos últimos anos e não se resume a reajustes de salários e verba de gabinete. Desde 2011 os deputados vêm aprovando aumentos do número de assessores parlamentares. Há quatro anos, cada deputado tinha direito a 21. Em 2011 aumentaram para 26 e hoje podem contratar até 30.
Fonte: Bob Chales
Postagem: Brankinho Mendes
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