Segundo ele, Fátima teve uma reação mais intempestiva porque tem “mais liberdade” para agir desta forma. O governador confirmou que também não gostou de receber vaias, mas que se conteve em reagir. Mesmo assim, pensou em fazer alguma coisa no momento em que ouvia os apupos em praça pública.
“Baby me cumprimentou na multidão, e sabe como é multidão. Até um minuto de silêncio é vaiado. Eu me contive, mas Fatinha, que tem mais liberdade, reagiu daquela forma”, explicou Wagner. A mulher, por outro lado, explicou o episódio de maneira mais incisiva. “Vaiar todo mundo pode vaiar, mas eu também tenho o direito de reagir. São oito anos de governo, ninguém sabe do que a gente faz. As pessoas nem sabem por que estão vaiando. Aí eu reagi mesmo”.
Vaias e dedos à parte, o governador exaltou o desfile do Ilê Aiyê dentro do tema do Carnaval e ressaltou a tradição o bloco na folia baiana. O gestor afirmou que tem uma longa relação com o grupo e que, em sua gestão, busca avançar sem deixar raízes culturais de lado. Ao explicar a questão da tentativa de expandir o espaço aos blocos afro, tentou não dar crédito à prefeitura.
“Fomos o primeiro governo a reconhecer o Carnaval Ouro Negro, catalogando todas as entidades e destinando, se não me engano, R$ 9 milhões em patrocínio para os blocos afro, que nem sempre são os mais comerciais”. Jaques Wagner participou ao lado de ACM Neto do ato de abertura do desfile, que teve como ponto alto a libertação de pombas brancas simbolizando a paz.
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