A cidade de Ubatã, no sul da Bahia, passa por um momento crítico. Três mil estudantes estão sem aulas, as unidades de saúde do município estão sem remédio e os hospitais estão com atendimento limitado. A energia da prefeitura foi cortada e a unidade está fechada há uma semana. Em greve, cerca de 320 professores e funcionários de escolas municipais estão sem receber salários há quatro meses.
Toda essa ação é consequência de uma indefinição sobre quem é o prefeito do município. Nos últimos quatro anos, três pessoas já ocuparam o cargo municipal por 14 vezes.
O problema começou no dia 10 de maio de 2010, quando o prefeito Agilson Muniz, eleito em 2008, foi afastado sob suspeita de abuso de poder econômico e compra de votos. O segundo colocado nas eleições, Edson Neves, assumiu no dia seguinte. Em junho do mesmo ano, a presidente da Câmara de Vereadores, Cássia Mascarenhas, ficou no cargo por três dias e logo em seguida Edson Neves retornou. Depois, Agilson Muniz voltou ao antigo cargo por decisão do Tribunal Regional Eleitoral, mas as trocas não pararam. Esta semana assumiu novamente Cássia Mascarenhas.
O juiz de Ubatã, Antônio Carlos Maldonado explicou que a situação acontece pela quantidade de recursos que a legislação brasileira permite, tanto na justiça comum quanto na eleitoral.
Em greve há mais de 50 dias, a professora da rede municipal, Maria Helena, comenta a situação. "Hoje eu tenho o que comer porque meu marido é pedreiro e sustenta a casa", diz.
Além disso, no hospital municipal só são realizados atendimentos de urgência e emergência. O secretário municipal de administração, Humberto Brito, comenta a situação de saúde do município. "Nós já estamos tomando as devidas providências quanto ao hospital, já teve médico no hospital. Já entramos com o secretário de saúde para que seja feito a relação de todos os medicamentos que estão faltando no município", pontua.
A atual prefeita, Cássia Mascarenhas, foi procurada pela equipe da TV Santa Cruz, afiliada da TV Bahia, mas funcionários da prefeitura informaram que ela estava viajando. A equipe também procurou a Câmara de veradores, mas o local estava fechado e nenhum funcionário foi encontrado para comentar a situação.
RETIRADO DO SITE DO CARLINO SOUZA COM FINFORMAÇÕES DO G1
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