As férias de Rafaelle em Salvador terminam hoje. A jogadora se reapresenta amanhã à seleção brasileira de futebol feminino com os pés focados na bola e o coração nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no próximo ano. “Jogar uma Olimpíada no Brasil é uma oportunidade única. Em casa, com a torcida, com a família e os amigos no estádio. É um estímulo”, festeja a atleta, 24 anos, que fará a primeira participação na competição.
Ela ainda não tem vaga confirmada no Rio-2016, mas é uma das fortes candidatas a vestir a camisa verde e amarela no torneio. A baiana é uma das 27 atletas da equipe permanente da seleção que está treinando em um resort na cidade de Itu, no interior de São Paulo, desde novembro. Apenas 18 serão convocadas.
Rafaelle está com moral, já que foi titular na conquista do ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, em julho. A medalha foi colocada no peito após goleada na final por 4x0 contra a Colômbia. Orgulhosa do feito, ela diz que o título foi fundamental para devolver a confiança da equipe, abalada após a eliminação contra a Austrália (1x0) nas oitavas de final da Copa do Mundo, disputada em junho, também no Canadá. O título ficou com os Estados Unidos.
“Nós estávamos um pouco abaladas. Temos essa medalha como incentivo e estímulo para a Olimpíada. Dá uma moral grande. A gente precisava desse ouro para trabalhar focada na Olimpíada, já que agora não temos mais nenhuma competição oficial até lá”.

“Lá, o futebol feminino é muito disputado, muito concorrido e tem um apoio imenso. Meu time da faculdade voava de avião particular e tinha um aeroporto. A gente tinha patrocínio, ficávamos nos melhores hotéis e o estádio era lotado todo jogo. Na liga profissional, o salário é bom e o pessoal pede autógrafo”, conta. Ela só deixou essa realidade para integrar o projeto da seleção brasileira permanente. Escolheu rescindir o pré-contrato com o time americano F.C. Kansas City e retornou ao Brasil, em novembro.

Portanto, teria que deixar a concentração da seleção permanente no final de dezembro. “Se eu for pra lá, vão chamar outra pessoa pra treinar no meu lugar para manter o número de atletas. Então eles vão ter que escolher entre eu, que eles mal vão estar vendo treinar, e essa pessoa que vai estar treinando com eles esse período todo”, explica a zagueira. “É uma decisão difícil e vou conversar com meus treinadores”, avisa.
Antes do Pan, ela também recusou outras duas propostas, uma do futebol norueguês e outra do dinamarquês, porque os contratos a impediriam de disputar o torneio continental. “Jogando aqui na seleção, eu ganho menos do que eu ganhava nos Estados Unidos, mas ainda dá para se manter bem. Temos todo o acompanhamento e, pelo sonho de representar o país, você abre mão da questão financeira”.

Fonte - Correios
ArildoLeone.com
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